
Em Julho de 1883 fundou o Clube Caixeiral, o mais próspero do Livramento e no qual Albino Costa é seu Presidente honorário em 1907.
Mas onde a sua acção se afirmou mais empolgante e decisiva, na história da localidade, foi no abolicionismo. No dia 2 de Dezembro de 1883 convocou a população para reunir no Salão da Sociedade de Beneficiência Portuguesa, afim de se tratar da fundação de uma sociedade que se incumbisse da abolição da escravatura do município. A população atendeu ao pedido do jornalista, e, no dia 10 desse mês, foi criado o Clube Abolicionista do Livramento.
Os livros negros da comarca (das matrículas dos escravos) registavam então, 2030 escravos (984 homens e 1.046 mulheres) e 677 ingenuos (353 homens e 324 mulheres).
Em 28 de Setembro de 1884, menos de 10 meses depois de fundado, o Clube Abolicionista tinha a sua missão concluída. A população festejou ruidosamente, nesse dia, quatro anos antes da Lei de 13 de Maio, a extinção da escravidão no seu seio, e Albino Costa, cujo jornal foi orago, a alma combatente da propaganda, publicou no número comemorativo desse dia a sua inspiradíssima poesia "Avé, Libertas".
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